quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

MÚSICA FUNK: DE DEUS OU DO DIABO?


MÚSICA FUNK: DE DEUS OU DO DIABO?

A música estilo funk, infelizmente, tem sido usada pelo diabo de uma forma assustadora. Por meio dela muitos jovens têm sido iniciado e mergulhado no mundo das drogas, da violência e da prostituição, haja vista que este estilo musical tem por base, majoritária, a apologia ao tráfico e a imoralidade sexual. Qualquer pessoa de bem (independente de sua fé religiosa) fica indignada quando é assaltada, frequentemente dentro de sua própria casa, por um som ensurdecedor que lhe furta seus direitos mais básicos de descanso em seu lar. Somado a isto, não obstante todo desconforto ocasionado pelos níveis de decibeis exorbitantes, estas mesmas famílias se veem em um constrangimento incalculável por ter que ouvir palavras das mais indecentes e imorais sem, na maioria das vezes, nada poder fazer. É muito comum, também, o funk ser tocado em carros equipados com sorberbas caixas de som. Neste caso, o problema pode ser anda pior, pois não se limita a bailes funk em clubes ou em comunidades, haja vista que o carro pode ir a qualquer lugar, em qualquer hora.
Assim sendo, não é de admirar que haja uma posição muito definida entre os grupos sociais com relação à música funk: via de regra, há os que a amam e os que a odeiam. Isto acontece por dois motivos elementares. O primeiro grupo sente-se motivado, empolgado e encorajado a se liberar a toda forma de prazeres quando é estimulado pelo som da música funk e suas respectivas letras extasiantes de libertinagem. Em contrapartida, o segundo grupo entra na contramão de tais sentimentos prazerosos, descendo a um outro extremo de revolta e repugnância por todos os danos que o tal estilo musical lhe acarreta. Cabe ressaltar, que ambos os grupos desencadeiam mecanismos psicológicos de “identificação inconsciente”, altamente positivo ou negativo, que sempre se manisfestarão quando os tais grupos forem estimulados ao som da música funk.
Por esses e outros motivos, a modalidade de música gospel funk tem sofrido muita rejeição no seio da igreja evangélica, e outras. Os mecanismos de defesa insconcientes, acima citados, manifestam-se com todas as suas forças reprimidas protestando que tal rítimo musical “profano” não pode fazer parte do repertório de outros ritmos que se usa para louvar a Deus, e nem mesmo utilizá-lo como ferramenta de evangelização. É de conhecimento público que outras modalidades, tais como: o samba, o pagode, o rock, o forró, etc., já sofreram (ou sofrem ainda) algum tipo de rejeição, mas nada pode ser comparado ao que o gospel funk sofre de desprezo, repulsa e repugnância. Alguns chegam a declarar abertamente que “a música funk é do diabo”. Um dos motivos de tal postura assumida já foi comentado acima; e tem cunho psicológico. Outro motivo, que merece também ser abordado, é a ignorância; ou seja, a falta de um pouco de conhecimento histórico e teológico sobre modalidades musicais.
O estilo funk tem sua origem na música dos negros norte-americanos. Estes criaram o gospel, o blues, o soul e o jazz. O funk nasce justamente da fusão destes estilos musicais, isto é, ele também foi criado pelos negros norte-americanos. Para espanto de muitos, a música funk veio do mesmo berço que a música gospel. Ambas têm uma história comum. Fica difícil, portanto, defender que o funk é coisa do diabo, e que não se pode adotar tal modalidade nas igrejas, quando se conhece um pouco de sua biografia. Deste modo, é perfeitamente legítimo o uso do termo “gospel funk” para se adorar a Deus ou trabalhar no seu Reino. Há uma fundamentação histórica inequívoca de sua procedência salutar para ser constituído em um estilo musical, tal como outros, de uso corrente no culto devocional e na evangelização dos não convertidos a Cristo.
No que tange a perspectiva teológica sobre o assunto em pauta, é por demais rudimentar para se recorrer a argumentações profundas nesta seara. Qualquer leitor da Bíblia, com o mínimo de bom senso, concluirá que não existe qualquer modalidade musical proibida para se adorar a Deus. Isto é muito fácil de entender: todos os rítimos musicais foram criados por Deus para louvor de sua Glória. O Salmo 150 é um exemplo maravilhoso de liberdade e expressão para se louvar a Deus. Vejamos alguns versículos:
Louvem a Deus com trombetas.
Louvem com harpas e liras.
Louvem o SENHOR com pandeiros e danças.
Louvem com harpas e flautas.
Louvem a Deus com pratos musicais.
Louvem bem alto com pratos sonoros.
Todos os seres vivos, louvem o SENHOR!
Salmo 150.3-6 (NVLH)
Ocorre, entretanto, que as trevas se utilizam destes mesmos rítimos, criados para exaltar a Deus, para a propagação do mal. Que faremos pois? Deixaremos de lançar mão das coisas maravilhosas que Deus criou simplesmente porque o diabo, em seu oportunismo, a tem utilizado? Se esta for a nossa posição com relação ao funk, para sermos coerentes, teremos que abrir mão de muitas coisas: computador, televisão, revistas, jornais, roupas... Enfim, é simplesmente impossível. Tudo ao nosso redor tem sido usado pelo mal. Não apenas a música funk. Alguém pode não gostar de um rítimo musical, mas isto não é razão suficiente para rejeitá-lo, outros gostam. Isto é indiscutível. O fato é que a musíca funk tem o mesmo espaço na concepção divina que qualquer outra música quando o propósito é adorá-lo. E o que dizer das massas de jovens que estão perdidas no tráfico, nas drogas e na prostituição? Qual seria, porventura, a modalidade de música gospel que mais atrairia suas atenções? A resposta é óbvia: O GOSPEL FUNK. E isto pelo motivo psicológico já apresentado acima. Não há, portanto, um estilo musical mais adequado para a evangelização deste grupo social amante do funk. Não utilizar tal ferramenta poderosa para atraí-los a Cristo, em razão de preconceito ou qualquer outro motivo infundado, é um tremendo desperdício evangelístico, se não for também um ato pecaminoso:
Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para,
por todos os meios, chegar a salvar alguns. I Coríntios 9.22 (ARC)
Aquele, pois, que sabe fazer o bem e o não faz comete pecado. Tiago 4.17 (ARC)
Destarte, a música gospel funk tem todas as possibilidades de ser um instrumento poderoso de evangelização, bem como um dentre os muitos estilos musicais utilizados com frequencia na adoração e culto a Deus.

2 comentários:

  1. o funk usado pelo mal para levar as pessoas aos mais baixos instintos, fazendo com que as pessoas vivam suas vidas sem crescimenro mental , saude fisica e espirutual, infelizmente existe um mal que domina o mundo,, este eh apenas uma das milhares de formas de decadencia humana planejada

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  2. funk - musicas e batidas do inferno

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